segunda-feira, 15 de novembro de 2010


Estaleiro do Pará prepara investimento de R$ 25 milhões em São Paulo
Estaleiro Rio Maguari.
O maior e mais moderno da Amazônia.




O consórcio liderado pelo estaleiro paraense apresentou proposta de US$ 240 milhões para fazer os barcos, a mais baixa entre as seis candidatas.

O estaleiro Rio Maguari, de Belém, está próximo de construir nova unidade em Araçatuba, a 527 quilômetros de São Paulo. O investimento previsto é de R$ 25 milhões.

O projeto vai sair do papel caso seja confirmada a escolha do Rio Maguari para fazer 20 empurradores e 80 barcaças para a Transpetro, braço de logística da Petrobras.

O consórcio liderado pelo estaleiro paraense apresentou proposta de US$ 240 milhões para fazer os barcos, a mais baixa entre as seis candidatas. A Transpetro ainda deve fazer nova negociação, mas a tendência é que o Rio Maguari seja confirmado.

Caso o contrato seja firmado, o estaleiro em Araçatuba estará pronto em oito meses, garantiu o diretor do Rio Maguari, Fábio Vasconcellos. A encomenda da estatal será voltada para o transporte de álcool da Petrobras na hidrovia Tietê-Paraná. A construção dos barcos da Transpetro ocuparia 80% da capacidade do estaleiro.

"Há uma boa demanda naquela região, mas a construção do estaleiro está relacionada à vitória na licitação da Transpetro. Futuramente, há perspectiva de expansão desse programa de barcos, e a própria manutenção dos que já existem. Ao mesmo tempo, deve aumentar o transporte, por parte de diferentes empresas, de álcool e soja", afirmou Vasconcellos, que participou da abertura da Navalshore, no Rio.

O Rio Maguari tem como vantagem competitiva, ressaltou, a capacidade de processar aço em sua instalação, em Belém. Lá, são até 2,5 mil toneladas cortadas a cada mês. A mesma configuração seria aplicada em Araçatuba, onde poderia ser processadas 800 toneladas/mês.

Os planos do Rio Maguari incluem ainda expansão da unidade em Belém. A modernização, que requer investimentos de US$ 30 milhões, permitirá que sejam feitos barcos de apoio à produção da Petrobras. Atualmente, são construídos por lá comboios fluviais para empresas como a Vale a a Maggi, além de embarcações que circulam pela região Norte.

"A distância dos pontos de produção da petróleo não é um impeditivo, já que grande parte do material que usado é importado", observou Vasconcellos.


Fonte - http://www.expressomt.com.br/noticia...85210&codDep=6

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